Talvez te interesse. Não importa.

São somente reflexos de algo errado e antigo. O amor que ninguém mais vê.


quinta-feira, 28 de março de 2013

Isso precisa mesmo de um título?

Vou escrever pra você agora. Vou fingir que está tudo normal. Vou gritar seu nome, mas por favor não me leve a mal. Vou dizer uma palavra, uma frase, um livro, uma canção... talvez isso me faça escapar, talvez isso me faça degradar tudo aquilo que se transformou em solidão. Tá tudo tão indiferente e eu sinto você contente(e essas rimas estúpidas acabam comigo). Já me acostumei em te ter assim, já aceitei que isso não terá fim. Decidi não reclamar nem descrever. Talvez pensar em você. Me pergunto se tudo isso tem tradução. A certeza é que há emoção. Há o que mais, tradutores da paixão? O ruim é esse meu lhar que me lembra um momento inexistente. A utopia, alegria, fantasia. Não me abandona, nem que seja desse jeito, fique. Não deixe a dor se acumular aqui, me faz feliz do jeito que só você sabe. E não me deixe escrever aqui de novo, não me deixe explodir...muito menos dormir. Traduza isso para mim. Faça-me entender.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Pedras

O que restou de ontem foi a dor misturada a lágrimas e sorrisos. A vida Faz de mim um abrigo e ocupa em meu coração toda a solidão e toda a culpa a que esse mundo aflige Quero estar assim e quero estar feliz. A vida faz de mim um porto seguro e ocupa em meu coração todas as formas de se consolar a que este mundo se aplica. A vida ainda faz de mim uma pessoa sem sono. Viciada em chás, menos em álcool. Viciada em música, menos em drogas. A vida me presenteia com amor. Do mesmo jeito que dá, pode retirar. E do mesmo jeito que retira, faz voltar. E nesse momento, o que estou sentindo ninguém consegue explicar. O que eu me dou são segundos de peculiaridades. Momentos em que eu suplico ser agradável e útil, mas acabo por ser inútil e fútil. E o que me dão são horas de alegria com impossíveis incompreensões. Olhares misturados a vícios de encantos e suspiros que me fazem esquecer de dormir. Esquecer de mim.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Paradoxo

Você me faz chorar e ainda me faz rir. 
Me traz a dor mas depois me cura.
Me faz sofrer e cuida de mim. 
Você me leva a morte e ainda me faz voltar à vida.
Eu sou apaixonada por este paradoxo.